Nesta terça-feira (10), o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Feira de Santana, condenou Sthefane Conceição Teixeira por homicídio. Ela foi considerada culpada por afogar e matar a filha, Raquel Teixeira, de um ano e nove meses, em maio de 2022, em Feira de Santana.
Ela foi condenada por homicídio, com a agravante de duas qualificadoras: homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A juíza Márcia Simões Costa, aplicou uma pena de 14 anos, dois meses e dez dias.

A acusada, que já se encontrava em prisão preventiva, cumprirá sua pena em regime fechado e não terá o direito de apelar da sentença em liberdade.
A condenação foi alcançada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, através da Promotoria de Justiça de Feira de Santana, em um Tribunal do Júri que ocorreu nesta terça-feira.
Em entrevista ao Portal Casos de Polícia FSA, o Promotor de Justiça Pedro Safira, declarou que o resultado da condenação atendeu às expectativas da sociedade:

Ouça o Promotor:
Para o defensor público Danilo Matos, que representou a ré, a acusação se mostrou severa, e por isso, foi requisitada uma leve adequação da pena, considerando-a apropriada.

Ouça o defensor público:

Relembre o caso:
Stéfane Conceição Teixeira, de 26 anos, foi presa em flagrante na manhã de terça-feira (10/05/22), acusada de matar a própria filha de 2 anos, afogada em uma lavanderia no quintal de casa, na avenida Amaralina, bairro Pampalona, em Feira de Santana.
Segundo familiares, a mulher é usuária de drogas e foi presa no local. Ela alegou para a polícia que teria matado a criança “porque Deus teria mandado”.
O delegado Luís Smyslov Filgueiras, que presidiu o levantamento cadavérico, contou que a morte da criança aconteceu no quintal da residência e ocorreu após uma discussão da mulher com uma parente. Após matar a criança, continuou agindo naturalmente.
Ouça o delegado:
Rosenilda Oliveira, tia da criança, alegou que nada justifica a morte da criança e que mesmo sendo usuária de drogas, a acusada tinha apoio da família.
Ouça a tia:
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve no local, mas já encontrou a criança sem vida.
A mulher foi presa em flagrante pela Polícia Militar e encaminhada para o Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho. Ela tem outros dois filhos, que convivem com outros parentes. O corpo da criança foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Portal: Casos de Polícia FSA, informações Sotero Filho e Aldo Matos.