
Servidores das Polícias Civil e Técnica da Bahia rejeitaram a proposta de reajuste salarial do Governo do Estado durante uma assembleia realizada na tarde de quarta-feira (13), no CECBA. A assembleia contou com a presença de caravanas do interior baiano, Região Metropolitana (RMS) e de Salvador.

Os servidores alegaram que a proposta não atende às necessidades da categoria e não condiz com a periculosidade da atividade laboral de investigação e de combate ao crime organizado na Bahia. Eles deliberaram a favor da continuidade da Mesa de Negociação com o Governo do Estado para que a Reestruturação Salarial seja implementada e a segurança pública da Bahia fortalecida.

Segundo o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, “a Bahia, mesmo sendo a 7° economia do Brasil, é a que pior paga.
Estamos nas ruas para pedir ao governador valorização e reconhecimento do trabalho das Polícias Civil e Técnica.” Além disso, os policiais civis baianos recebem o segundo pior salário do país, de acordo com levantamento da Confederação dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).

A assembleia foi realizada pelo movimento “Unidos pela Valorização dos Policiais Civis” representado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Sindicato dos Delegados de Polícia (Adpeb), Sindicato dos Peritos em Papiloscopia (Sindpep), Sindicato dos Escrivães (Aepeb-Sindicato), Associação dos Investigadores (Assipoc), Sindicato dos Peritos Médicos e Odonto-legais (Sindmoba) e o Sindicato dos Peritos Criminais (Asbac).
Portal Casos de Polícia FSA, informações Sotero Filho.