UTIs no HGCA têm aumento expressivo e acompanham crescimento nacional apontado pela AMIB

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O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, está vivenciando uma expansão significativa no número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Atualmente, o hospital conta com 68 leitos, que significa um aumento de 277% em relação ao período pré-pandemia, quando dispunha de apenas 18. O crescimento reflete a realidade nacional apontada por um recente relatório da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), que registrou um aumento de mais de 50% nos leitos de UTI em todo o Brasil nos últimos anos.

Foto: Ascom HGCA

A expansão foi intensificada durante a pandemia de Covid-19, quando muitos leitos foram abertos para atender à emergência sanitária. No HGCA, o número chegou a 78 no auge da crise. Segundo o Dr. Lúcio Couto, coordenador das UTIs do hospital e presidente da AMIB Regional Bahia, esse crescimento é uma conquista importante para o atendimento à saúde crítica, mas não resolve todos os desafios.

Foto: Ascom HGCA

“Mesmo com o aumento expressivo, as UTIs continuam operando em sua capacidade máxima, com uma taxa de ocupação próxima a 100%. Isso reflete a alta demanda por atendimento especializado não apenas em Feira de Santana, mas também em toda a macrorregião que depende do Clériston Andrade”, explicou o Dr. Lúcio Couto.

Desafios persistentes e desigualdade regional

O relatório da AMIB destaca que o aumento no número de leitos de UTI é desigual em todo o país, sendo mais concentrado nas capitais e nas regiões Sul e Sudeste. No interior do Norte e Nordeste, a situação ainda é crítica, com muitas cidades de médio porte sem leitos de UTI, o que sobrecarrega os hospitais de maior porte, como o HGCA. “Feira de Santana tem índices próximos aos das capitais, mas o mesmo não ocorre com as cidades menores. Esses municípios acabam transferindo seus pacientes para cá, aumentando ainda mais a pressão sobre nossas UTIs”, destacou o especialista.

Educação e eficiência como soluções locais

Para enfrentar essa demanda crescente, o HGCA tem investido em estratégias que vão além da expansão física. O hospital mantém um programa robusto de educação permanente para suas equipes e possui residência médica em terapia intensiva, formando novos especialistas.

“Capacitamos constantemente nossas equipes com simulações, treinamentos e educação à beira do leito. Além disso, reduzimos o tempo médio de permanência dos pacientes na UTI de 10 para cerca de 6 dias, o que nos permite atender mais pessoas sem a necessidade de criar novos leitos”, afirmou o médico.

UTIs como espaço de recuperação e esperança

As UTIs do HGCA são equipadas com tecnologia de ponta e contam com equipes multiprofissionais especializadas, formadas por médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais capacitados. Esse ambiente é fundamental para a recuperação de pacientes graves, vítimas de traumas, infartos e outras condições críticas. “A UTI não é apenas um lugar de atendimento ao doente grave; é um lugar de vida. Quanto mais rápido o paciente recebe cuidados especializados, maiores são suas chances de sobrevivência e recuperação”, enfatizou Dr. Lucio.

Portal: Casos de Polícia FSA, informações Sotero Filho e ascom HGCA.

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