Nesta quarta-feira (23), profissionais da educação das redes estadual e municipal de Feira de Santana aderiram à paralisação nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que representa mais de 4,5 milhões de educadores em todo o país.
A mobilização, que também ocorreu em centenas de cidades brasileiras, teve como foco a defesa da escola pública e a denúncia do sucateamento da educação. Em Feira de Santana, o ato foi realizado em frente à Prefeitura Municipal e expôs a precarização das condições de trabalho nas escolas da cidade.

Entre as principais reivindicações estão a falta de professores e profissionais de apoio à educação especial, como cuidadores, tutores e auxiliares, além da ausência de infraestrutura adequada nas unidades escolares, fatores que, segundo os manifestantes, comprometem a qualidade do ensino e afetam a saúde física e mental dos educadores.
Para esta quinta-feira (24), o Sindicato da categoria convoca os trabalhadores da Rede Municipal para uma assembleia às 8h30, na sede da entidade. Em pauta, a resposta da Procuradoria do Município à Portaria 07/2025, que amplia o tempo de permanência dos professores em sala de aula e não garante a reserva legal de um terço da jornada para atividades extraclasse, conforme estabelece a Lei Federal 11.738/2008.
A entidade sindical também cobra o cumprimento da reserva de carga horária para docentes contratados via Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) e para professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Fonte: Ascom
Portal: Casos de Polícia FSA, informações Sotero Filho e Messias Teles.